sábado, 26 de dezembro de 2009

Recuperar partições ReiserFS

Ahhhh, apaguei a partição!!!!

É foi isso que me aconteceu hoje, acabei apagando uma partição que possuia arquivos que eu não teria como conseguir novamente, arquivos pessoais, relatórios dentre outros. Quase me desesperei, mas me lembrei que sou bom nisso, rsrsrsrs, recuperar desastres. (modesto, não?rsrsrs)

Percebi então que eu não possuia nada pronto para recuperar dados em uma partição ReiserFs, então iniciei minhas pesquisas, com um pouquinho aqui e outro ali, descobre uma sequência de comandos que funcionou como mágica.

Os comandos são:

reiserfsck --check /dev/hda3
* Para fazer uma checagem de defeitos, pois não deve haver defeitos para o sucesso da recuperação.

reiserfsck --fix-fixable /dev/hda3
* Se houver erros, então os corrigimos.

reiserfsck --rebuild-tree --scan-whole-partition /dev/hda3
 * E finalmente a recuperação.

Pareceu mágico, melhor que o antigo "unformat" do DOS, pois os arquivos foram totalmente recuperados.

Claro que tem algumas perguntas que serão feitas no decorrer dos comandos, mas aí vai de cada caso, então, "aqui está a vara e a ceva, pescar é com cada um"

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Usando ACL para permissões avançadas no Linux

NÃO GOSTO DE FAZER ISSO, MAS COM ESSE ARTIGO EU USEI UM "COPIAR/COLAR". 

É que estou precisando armazenar essa informação e no momento é o método mais eficiênte para fazê-lo.

Peço desculpas ao autor, mas mantive os créditos....


Luis Felipe Silveira da Silva
08/09/2008

Algum um tempo atrás eu me perguntava se só poderiam existir três permissões nos sistemas Unix-Like, a permissão de dono, grupo e outros, o que me limitava bastante, principalmente quando se tratavam de fileservers (servidores de arquivo). Em um sistema Linux (ou Unix), as permissões de arquivos são definidas pelo modo do arquivo, que contém nove bits que determinam as permissões de acesso ao arquivo, mais três bits especiais. Este mecanismo permite definir justamente a permissão para os três tipos de classes de usuários: o proprietário do arquivo, o grupo e outros. Este mecanismo é muito simples, e com uma combinação destes bits, muitas permissões podem ser modeladas.

Utilizávamos Samba na empresa em que trabalhei e precisávamos de mais do que esses três tipos de permissões de usuários em certas pastas, o Linux então já não estava me satisfazendo. A necessidade era definir uma permissão para um grupo e outra para outro grupo, mas como fazer isso sendo que só poderia existir apenas um grupo dono daquela pasta ou arquivo?

Eu sabia que o Microsoft Windows já suportava a bastante tempo esse tipo de permissão, desde que a partição do sistema e/ou qualquer outra que ele fosse administrar estivesse formatada em NTFS, ou seja, você conseguia definir para vários grupos ou vários usuários o tipo de permissão que ele exercia naquele diretório, quantas vezes necessitasse. Um bom exemplo é leitura para certos usuários/grupos, leitura e escrita para alguns outros usuários/grupos, negado para os demais, e o que mais necessitar.

Eu precisava fazer isso, pois algumas aplicações requerem mais permissões do que este modelo que o Unix oferece. Iniciei minha pesquisa em forums e diversos sites (alguns em inglês). Foi então que encontrei as ACL (Access Control List), um sistema muito interessante onde você consegue definir qualquer tipo de permissão para qualquer usuário ou grupo. O Linux já suporta nativamente desde o Kernel 2.6. Com ACL podemos ter um modelo mais refinado de permissões. Além do proprietário do arquivo, do grupo e de outros, que o Unix nos oferece, usuários e grupos adicionais podem ter o acesso modelado, não sendo identificados pelo sistema, simplesmente como “outros” .

Comecei a testar e isso me surpreendeu bastante, enfim, você consegue fazer qualquer permissão do mesmo modo que você faz no Windows. E é suportado por partições ReiserFS, Ext2, Ext3, JFS e XFS.


Explorando



Quando você executa o comando $ ls -l em uma pasta qualquer que não está com as definições de ACL você vê essa saída:

drwxr-xr-x 3 root root 88 2003-09-15 10:07 dhcp3
drwxr-xr-x 2 root root 136 2007-06-01 11:55 dhcpc
drwxr-xr-x 2 root root 144 2005-03-25 00:59 dictionaries-common
drwxr-xr-x 2 root root 88 2006-02-22 18:50 discover.conf.d

Exemplo de saída do ls -l

Observe que o usuário dono é o root e o grupo também é o root, mas não era isso que eu quero que chame a atenção, notem na estrutura da primeira coluna: drwxr-xr-x, significa que d é um diretório, os três primeiros campos são os privilégios do dono do arquivo, no caso rwx é leitura escrita e execução (para que os diretórios possam ser acessados, é obrigatório ter a opção x), a segunda parte (do quarto ao sexto campo) é o grupo, que nesse caso está configurado para somente leitura e execução (r-x), e a terceira parte (do sétimo ao nono campo) são os outros, enfim, qualquer usuário que faça logon nesse computador, tem a mesma permissão do grupo (para esse caso) que é leitura e execução (r-x).

Quando você instala as ACL e personaliza e refina a configuração de permissões do diretório, você vê essa saída com o comando $ ls -l:

drwxrwxr-x 9 usuariodono grupo 288 2007-09-26 10:10 Pasta1
drwxrwx---+ 2 usuariodono grupo 3208 2007-10-02 17:35 Pasta2
drwxrwx---+ 5 usuariodono grupo 85512 2007-10-03 08:59 Pasta3
drwxr-x--- 2 usuariodono grupo 1448 2007-09-24 17:07 Pasta4

Exemplo de saída do ls -l

Você pode observar que o primeiro diretório Pasta1 ainda está com as permissões comuns do Linux, sem ACL. Notem os 2 próximos diretórios, no final, onde mostram as permissões comuns, ainda tem um sinal +, que significa que estes diretórios estão personalizados, ou seja, utilizam ACL. Posteriormente você verá como saber afinal qual é a permissão real para esse arquivo, ou ainda, o que tem por trás desse sinal de + se você preferir.


Começando a Instalação das ferramentas



Para começar a instalação das ferramentas, primeiro veja qual é o kernel do seu sistema, para isso utilize o comando:

# uname –a

A saída desse comando deve ser algo parecido com isso:

Linux computador 2.6.17.6-slh-up-1 #1 PREEMPT Sun Jul 16 02:05:58 CEST 2006 i686 GNU/Linux.

Reparem que o kernel que estou utilizando (meio velhinho por sinal), é o 2.6.17.6. Como dito anteriormente, se o seu kernel for o 2.6, ele já suporta as ACL nativamente, ou seja, não necessita de instalação do módulo. Entretanto, se seu kernel não for 2.6 ou superior (por exemplo, kernel 2.4) você deverá instalar o módulo de ACL e recompilar o kernel, o que é um pouco difícil e trabalhoso, portanto não abordaremos nesse tutorial.

Agora depois de checado e o seu kernel, você já pode começar a instalação das ferramentas. Irei me aprofundar mais em distribuições baseadas no debian (apt-get), mas vou comentar sobre distribuições que utilizam urpmi e o yum.

Para instalar as ferramentas de administração de ACL no debian ou outras distros que utilzam apt-get você deve utilizar o comando:

# apt-get update
# apt-get install acl

Para instalar no mandriva ou outras distros que utilizam o urpmi você deve utilizar o comando:

# urpmi acl

Para instalar no fedora ou outras distros que utilizam o yum você deve utilizar o comando:

# yum install acl

Para instalar no SuSE utilize o comando:

# yast2 –i acl

Se você prefere fazer download das ferramantas e instalar manualmente, você pode encontrar para download no site http://acl.bestbits.at/download.html


Habilitando ACL



Depois que as ferramentas de console para uso do ACL forem instaladas, para começar a utilização você deve habilitar a ACL para a partição desejada. Para isso edite o arquivo /etc/fstab, adicione a string “acl” nas opções do sistema de arquivo desejado:

# vi /etc/fstab

Veja abaixo a string “acl” em negrito nas opções:

# /etc/fstab: filesystem table.
#
# filesystem mountpoint type options dump pass
/dev/sda1 / reiserfs noatime,acl,notail 0 1
/dev/sda2 none swap sw 0 0

Se o seu sistema de arquivos (partição) já está montado, você pode reinciar o sistema ou simplesmente remontar a partição:

# mount / -o remount,acl


Configurando ACL



Com a instalação das ferramentas e nenhum erro após habilitar as ACL para o sistema de arquivos, então agora vamos colocar a mão na massa.

Supondo que você tenha um diretório e necessite que dois grupos tenham permissões diferentes, ou ainda personalizar dois usuários para permissões diferentes, vamos imaginar essa situação.

Primeiro vamos criar uma pasta e alterar os donos dela normalmente como se faz:

# mkdir pasta1
# chown user pasta1
# chgrp desenv pasta1

Pronto, criamos o diretório pasta1 e configuramos para que o usuario “user” seja o dono e o grupo “desenv” seja o grupo dono, agora vamos definir permissões para a pasta:

# chmod 750 pasta1

Agora configuramos para que o dono do diretório (usuario “user”) tenha acesso total (rwx), o grupo tenha acesso somente de leitura (r-x) e os outros não tenham nenhum acesso (---) (deny).

Vamos agora refletir, como é que eu poderia definir para que mais usuários tivessem controle total (rwx) sendo que eu preciso que o grupo “desenv” fique com permissões de acesso para somente de leitura? Na verdade não existe como, se você precisa que mais um grupo acesse com controle total (rwx), você teria que trocar as permissões de acesso do grupo “desenv” para controle total (rwx), e acrescentar usuários que necessitam de controle total no grupo “desenv” e mudar a permissão, de modo que o grupo “desenv” obtenha controle total a pasta. Esse tipo de problema acaba, graças a flexibilidade das ACL.


Personalizando/refinando permissões de arquivo com ACL



Para utilizar as ACL vamos usar 2 comandos basicos, setfacl e getfacl, o set é para definir e o get é para saber quais foram as permissões definidas (ou seja o que tem por trás do +)

Supondo que eu tenha o grupo “edita” e quero que esse grupo tenha controle total para a pasta1, você deve utilizar o seguinte comando:

Primeiramente vamos criar o diretório

# mkdir pasta1

Definir para controle total do grupo e usuário (root), e leitura e execução para outros

# chmod 775 pasta1/

Agora vamos executar o comando ls -l para ver o como está sendo exibido:

# ls -l

total 2
drwxrwxr-x 2 root root 1024 2008-05-06 11:41 pasta1

Vamos então aplicar uma ACL simples para que o grupo edita possa ter execução total

# setfacl -m g:edita:rwx pasta1/

Executando o comando ls -l

# ls -l

total 2
drwxrwxr-x+ 2 root root 1024 2008-05-06 11:41 pasta1

Reparem que agora existe um + após os 9 digitos binários, o que significa que existem permissões extras além do já permitido por padrão.

Vamos pegar o resultado agora com o comando getfacl, ele irá nos mostrar como estão aplicadas as ACL (o que tem por trás do +).

# getfacl pasta1/

# file: pasta1
# owner: root
# group: root
user::rwx
user:root:rwx
group::rwx
group:edita:rwx
mask::rwx
other::r-x

Podemos observar que as ACL foram corretamente aplicadas, de modo que o grupo edita é capaz de editar, ler e listar o conteúdo da pasta1.

Agora essa pasta está com as ACL definidas, portanto, podemos testar, entrando com os usuários bloqueados, usuários que são aceitos somente para leitura, usuários que são aceitos para controle total (leitura e escrita e etc).


Mais exemplos



Se necessitar que um usuário tenha apenas permissão de leitura em um determinado arquivo você pode usar a seguinte sintaxe abaixo:

# setfacl -m u:usuario:r-- arquivo.txt

Se for um grupo altere para “g:grupo” e assim por diante, é infinito o que você pode fazer com essas ACL.


Configurações para o Samba



Para que o samba consiga interpretar corretamente as ACL você deve seguir o exemplo abaixo:

Adicione o parâmetro map acl inherit = Yes no compartilhamento no qual você deseja ativar ACL (ou na pasta compartilhada que você alterou permissões e deseja efetivar as ACL).

Por padrão eu crio o meu compartilhamento da maneira descrita abaixo:

[compartilhado]
comment = compartilhado
path = /compartilhado
read only = No
create mask = 0777
force create mode = 0777
directory mask = 0777
force directory mode = 0777
map acl inherit = Yes

Não esqueça depois de alterar as ACL de reiniciar o samba para que ele aplique as configurações corretas.

# /etc/init.d/samba restart

Distribuições como fedora, mandriva, openSuSE, pode-se utilizar também o um dos seguintes comandos (variando de distribuição pra distribuição):

# service samba restart
# service smb restart


Conclusão



O que podemos observar é que com as ACL a combinação, personalização e refinamento necessário para permissões tornam-se quase infinitas. A forma de organização é bastante maleável e de fácil administração. Mas, o mais utilizado para isso seria num sistema de um servidor de arquivos, pois é um ambiente compartilhado onde se deseja que existam diversos perfis, e um determinado usuário ou grupo não deve ter acesso a alguma pasta.

Em breve estarei escrevendo um outro artigo para que vocês possam fazer as ACL e alterações direto no seu gerenciador de Janelas (KDE e GNOME) com ferramentas que eles já suportam.

Por Luis Felipe Silveira da Silva

sábado, 24 de outubro de 2009

Criar pacotes .tgz para Slackware

Depois de muito procurar informações concretas de como compilar pacotes para Slackware achei esse texto que foi o que mais me esclareceu até o momento. Vou estudar melhor cada opção e publicar posteriormente, mas no momento vai um mesmo, devidamente assinado, claro.


Jeito fácil:

        # ./configure
        # make
        # checkinstall -y -S

Vai fazer um pacote slackware com o programa q vc quer.
O checkinstall está no /extra do slackware.

Jeito um pouco mais difícil:

        # mkdir /tmp/lalala
        # ./configure --prefix=/tmp/lalala
        # make
        # make install
        # cd /tmp/lalala
        # makepkg lalala-1.2.3-i666-1.tgz

Jeito um pouco mais difícil mas mais correto:

        # mkdir /tmp/lalala
        # ./configure -prefix=/tmp/lalala
        # make
        # make install
        # cd /tmp/lalala
        # chown -R root.bin bin
        # chown -R root.bin usr/bin
        # chown -R root.bin sbin
        # chown -R root.bin usr/sbin
        # gzip -9 usr/man/man*/*
        # mkdir install
        # vi install/slackdesc
        (coloque a descricao do seu pacote)
        # makepkg lalala-1.2.3-i666-1.tgz

Outro jeito um pouco diferente:

        # ./configure
        # make
        # make install
        # find / -ctime (a hora que vc deu o make install) > lista
        # mkdir /tmp/o_pacote
        # for i in `cat lista`; do cp $i /tmp/o_pacote; done
        # cd /tmp/o_pacote
        # rm -r home tmp
        # makepkg lalala-1.2.3-i666-1.tgz

Claro que todos os jeitos podem dar pau. -;) Sempre é importante
olhar o que está sendo feito. O "checkinstall" faz os pacotes um
pouco fora dos padrões mas é rapidinho. Normalmente faço meus pacotes
com ele mesmo.

                                        Falous,

                                                        Piter PUNK

PS> Todos os scripts acima podem conter erros, afinal foram
feitos meio que "de cabeça" e sem nenhum teste.

domingo, 26 de julho de 2009

Apagar dados realmente!!

Temos sempre que ter  muito cuidado com os nossos dados, sejam pessoais ou da empresa que trabalhamos. Existem casos que a empresa faz doações de computadores que não são mais úteis à ela para projetos sociais.  Mas esse ato de cidadania acaba gerando grandes problemas para a empresa, pois esses computadores possuem dados em seus HD's que foram formatados pelos métodos  tradicionais.

Essa é apenas uma das muitas formas que um hd pode ir para mãos erradas, nas mãos de pessoas que tem conhecimento e ferramentas para recuperar dados de HD's que foram "apenas formatados".

Para evitar isso, no linux tem pelo menos 02 comandos que nos permitem apagar definitivamente os dados, dificultando muito a recuperação. Claro que não vou dizer aqui que a recuperação se torna impossível, pois a todo momento surgem novidades nessa área, mas não sei nenhuma forma de recuperar dados apagados por esses métodos, se alguém souber me avisa.

O primeiro comando é o "dd"

As funções desse comando vão muito além de apagar, ele é usado para clonar partições ou HD's completos, mas isso é assunto para outro post, vale a pena dar uma olhada em seu man page.

Para apagar um hd devemos sequir os seguintes passos:

  1. Desplugar qualquer HD que você queira preservar;
  2. Bootar o sistema por um live cd.  (aconselho isso para evitar apagar dispositivo errado);
  3. Logar-se como root;
  4. Usar o comando "dd if=/dev/urandom of=/dev/hdxx   bs=1024".

Onde:

  • "hdxx": Deve ser substituído pelo dispositivo que você quer apagar.
  • "urandom": É um dispositivo especial que gera dados aleatórios. Utilizando o dispositivo urandom permite que os dados gravados sejam aleatórios, dificultando ainda mais a recuperação.

Observações:

  • Esse comando é muito demorado, aconselho colocar o computador pra fazer o trabalho e deixá-lo trabalhando a noite toda, até que o prompt seja devolvido.
  • Ele não mostra nenhuma saída enquanto trabalha, por isso fica difícil saber se ele está realmente sendo executado ou se o computador travou, isso é o mais chato.
  • Repetindo, ele é muuuiiiito demorado.

O segundo comando é o shred.

A função original desse comando é mais próxima do que vamos fazer, em seu man page diz que é para sobrescrever arquivos ou apagá-los.

Para usá-lo siga os passos do comando "dd" até o de número 3 e em seguida, o comando:

     shred -n 1 -z /dev/hdx

Onde

  • "-n 3" determina o número de regravações que será utilizado, o padrão é 25. Eu só colocaria um valor alto aqui se minha vida dependesse desses dados, pois em um HD de 250GB em um semprom 1.8Ghz, o tempo gasto para fazer uma única gravação foi de 16 horas.
  • "-z" determina que a última regravação será feita por zeros.
  • "/dev/hdx" deve ser substituído pelo dispositivo que será apagado.

Observações:

  • Esse comando também é muito demorado, aconselho colocar o computador pra fazer o trabalho e deixá-lo trabalhando a noite toda, até que o prompt seja devolvido. (sim, instrução repetida)
  • A vantagem dele sobre o "dd" é que ele nos motra status de andamento, o que facilita bastante na hora de saber se ele está funcionando ainda.

Não se esqueça de tomar os devidos cuidados para não apagar dispositivos errados, pois a recuperação, como já foi dito, é "quase" impossível recuperar.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Novo sistema de pacote usado no slackware.

"Pacotes .txz"

Quem usa o slackware 12.x e tenta atualizar ou instalar algum pacote a partir da versão current tem uma surpresa inconveniente, não consegue instalar pois a extensão dos pacotes passou a ser .txz.
Para contornar esse problema devemos atualizar o instalador, o pkgtool, os arquivos a serem atualizados são:

* Primeiramente, verifique se a sua Glibc é 2.6 ou superior, senão, atualize-a primeiramente com o upgradepkg, o tar utiliza-se dela para alguns comandos.

Depois atualize os programas:
tar
pkgtools
xz e
file-5.00 (esse possui a extensão .txz)

Acesse o site de sua preferência que contenha os pacotes current, vá a pasta "a", baixe esses arquivos e os instale nessa sequência, pois o "file-5.00" já está em formato .txz por isso deve ser o último a ser instalado.
A partir de agora os arquivos .txz já poderão ser instalados perfeitamente.
 

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Ponto ou vírgula no BrOffice

No BrOffice ocorre um pequeno erro de configuração de teclado quando estamos utilizando o abnt2, ao digitar o . (ponto) do teclado numérico sai ,(virgula).

Para resolver isso vá em Ferramentas > Opções > Configurações do Idioma > Idiomas, na opção "tecla separadora de decimal" desmarque a opção "igual à configuração local (,)"
e pronto o ponto(.) será ponto(.)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Navegar por lazer no trabalho pode elevar produtividade

Esse é um texto que encontrei no site do Estadão

MELBOURNE - Flagrado mandando mensagens no Twitter ou no Facebook durante o trabalho? Isso o tornará um funcionário melhor, segundo um estudo australiano que mostrou que navegar na Internet por diversão durante o trabalho aumenta a produtividade.

O estudo feito pela Universidade de Melbourne mostrou que pessoas que utilizam a Internet para fins pessoais no escritório são quase 9 por cento mais produtivas do que aquelas não o fazem.

O autor do estudo, Brent Coker, do departamento de administração e marketing, afirmou que "navegar na Internet por lazer no trabalho", ou WILB (na sigla em inglês), ajuda a aprimorar a concentração dos empregados.

"As pessoas precisam relaxar um pouco para voltarem a se concentrar", disse Coker no site da instituição.

"Pausas curtas e moderadas, como uma rápida navegação na Internet, permitem que a mente descanse, levando a uma concentração total maior para o dia de trabalho e, como resultado, aumenta a produtividade", acrescentou ele.

Segundo o estudo feito com 300 funcionários, 70 por cento das pessoas que usam a Internet no trabalho se encaixam na categoria WILB.

Entre as atividades mais populares de lazer estão a busca por informação sobre produtos, leitura de notícias e sites, jogos online e vídeos no Youtube.

"As companhias gastam milhões em softwares para impedir que seus empregados assistam a vídeos, acessem sites de rede social ou façam compras online com o pretexto de que isso custa milhões em perda de produtividade", explicou Coker. "Nem sempre este é o caso".

Entretanto, Coker afirmou que o estudo procurou pessoas que navegam com moderação, ou ficam na Internet menos de 20 minutos do tempo total que passam no escritório.

"Aqueles que se comportam com tendências compulsivas na Internet terão produtividade menor do que os outros", disse ele.

domingo, 8 de março de 2009

Pós instalação do Slackware!!!

Sem dúvida o Slack é uma das distros mais difíceis de configurar, então vou deixar aqui algumas dicas de configurações básicas que devemos fazer logo após a instalação, não vou entrar muito em detalhes já que em cada caso seria necessário um estudo específico, mas pelo menos vou deixar “a vara e a ísca” o “aprender a pescar é com cada um” rsrsrsr.
Em outra postagem vou detalhar a instalação do Slack, apesar hoje em dia não ser difícil, já foi muito complicado mas hoje está bem intuitivo.
Mas após instalar siga os seguintes passos:

  • configuração do xfree :
xf86config ou xf86cfg -textmode

  • configuração do teclado no shell:

criar arquivo rc.font no /etc/rc.d
colocar nesse arquivo a linha : setfont -v lat1-16.psfu.gz
criar arquivo rc.keymap no /etc/rc.d
colocar nesse arquivo a linha :
# para teclado americano internacional
loadkeys /usr/share/kbd/keymaps/i386/qwerty/us-acentos.map.gz


# para teclado brasileiro abnt2
loadkeys /usr/share/kbd/keymaps/i386/qwerty/br-abnt2.map.gz

tornar os dois arquivos executáveis:
chmod +x rc.font
chmod +x rc.keymap

  • configuração do teclado no xfree (modo gráfico)
editar o arquivo /etc/X11/XF86Config
localizar a sessão input device com o dispositivo do teclado e
mudar conforme os exemplos abaixo :

# teclado americano internacional (us-acentos/us-deadkeys)
Section "InputDevice"
Identifier "Keyboard1"
Driver "Keyboard"
Option "AutoRepeat" "500 30"
Option "XkbRules" "xfree86"
Option "XkbModel" "pc105"
Option "XkbLayout" "us_intl"
EndSection

# teclado brasileiro abnt2

Section "InputDevice"
Identifier "Keyboard1"
Driver "Keyboard"
Option "AutoRepeat" "500 30"
Option "XkbRules" "xfree86"
Option "XkbModel" "pc105"
Option "XkbLayout" "br"
EndSection



No slackware 13.0 o teclado numérico vem com um pequeno problema na configuração que troca o ponto por vírgula, para resover isso devemos alterar o arquivo

/etc/X11/xkb/symbols/inet 

 Na linha 125 (aproximadamente) temos:


key    {      [ KP_Separator          ]       };

Devemos trocar por 
key    {      [ KP_Decimal          ]       };

 
  •  configuração do som :
editar arquivo rc.modules na pasta /etc/rc.d
retirar # das linhas correspondentes a placa de som
executar esses comandos :
chmod 666 /dev/dsp
chmod 666 /dev/mixer
chmod 666 /dev/audio
chmod 666 /dev/sequencer
chmod 666 /dev/midi
Execute o comando:
gpasswd -a "seu usuário" audio (com seu nome de usuário e sem aspas, claro)
*esse comando adiciona o "seu usuário" ao grupo audio, o que permite utilizar o som. ("vc pode fazer isso usando o KUser também")

  • configuração do cdrom para o usuário poder usar normalmente :
dmesg |grep hd
chmod 666 /dev/hdc
chmod 666 /dev/hdd

  • configuração do floppy para o usuário pode usar normalmente :
chmod 666 /dev/fd0u1440

  • permissão para os usuários poderem montar o floppy e o cdrom :

editar o arquivo /etc/fstab e mudar as linhas do cdrom e do floppy conforme o exemplo abaixo :
/dev/cdrom /mnt/cdrom iso9660 noauto,users,ro 0 0
/dev/fd0 /mnt/floppy auto noauto,users,rw 0 0

  • permissão para os usuários gravarem dados nas partições windows (fat) :

editar o arquivo /etc/fstab e mudar as linhas das partições conforme o exemplo abaixo :
/dev/hda1 /mnt/win2k vfat gid=100,umask=002,users 0 0
/dev/hdb1 /mnt/emuladores vfat gid=100,umask=002,users 0 0
/dev/hdb2 /mnt/programas vfat gid=100,umask=002,users 0 0
/dev/hdb3 /mnt/roms vfat gid=100,umask=002,users 0 0
/dev/hdb4 /mnt/videos vfat gid=100,umask=002,users 0 0

  • desativar mensagem de email no login do shell :
editar arquivo /etc/login.defs e mudar a linha :
MAIL_CHECK_ENAB yes para
MAIL_CHECK_ENAB no

  • desativar as mensagens "aleatórias" do login no shell (coisas dos bsd-games) :
entrar na pasta /etc/profile.d e executar :
chmod -x bsd-games*
ou desinstalar o pacote bsd-games pelo pkgtool

  • ativar login gráfico :

editar arquivo "/etc/inittab"
alterar a linha "id:3:initdefault para id:4:initdefault"

  • mudar gerenciador de login gráfico :

editar arquivo /etc/rc.d/rc.4
comentar as linhas do gerenciador que não se deseja e descomentar as linhas do gerenciador que for ser usado (gdm,kdm ou xdm)

  • configuração da rodinha de scroll do mouse :

editar o arquivo XF86Config que está no /etc/X11
localizar a linha "InputDevice"
adicionar as seguintes linhas após a linha do device do mouse :
Option "Protocol" "IMPS/2"
Option "ZAxisMapping" "4 5"
Option "Buttons" "5"
Option "Resolution" "650"

  • desligamento do computador :

editar o arquivo /etc/rc.d/rc.modules colocar a seguintes linhas no final do arquivo :
/sbin/modprobe apm

  • ajustar controle de volume pela inicialização :

editar o arquivo /etc/rc.d/rc.local colocar a seguinte linha no arquivo :
rexima vol 90 pcm 90 line1 100


  • desativação de serviços na inicialização do slackware

entrar na pasta /etc/rc.d e executar os seguintes comandos :
chmod -x rc.atalk
chmod -x rc.httpd
chmod -x rc.pcmcia
chmod -x rc.samba
chmod -x rc.sendmail
chmod -x rc.sshd
chmod -x rc.news
chmod -x rc.nfsd

  • configuração do kdm :

editar o arquivo /opt/kde/share/config/kdm/Xsession
é nesse arquivo que se coloca os comandos para o kdm executar as interfaces gráficas
ex:
blackbox)
xset -dpms s off &
exec blackbox
;;
icewm)
xset -dpms s off &
exec icewm
;;
além de editar este arquivo deve-se usar a opção de gerenciador de longin do control center do kde para adicionar a entrada a interface que for adicionada ao
Xsession do kdm .


  • ajustar data e hora :

Primeiramente ajuste o fuso-horário com o comando

timeconfig

   
comando date MMDDhhmmYYYY
MM = mes
DD = dia
hh = hora
mm = minuto
YYYY = ano

ex :
date 030808302009ajusta a data/hora para : março , dia 08 , 08:30 de 2009

obs : o date só pode ser utilizado pelo root

sincronizar relógio do computador com um servidor na net :
# No Brasil use:
ntpdate
ntp.ansp.br


"ERRO" No PulseAudio

Recentemente instalei em meu notebook(Itautec W7645), o Linux Mandriva 2009, tudo corria bem, até que após instalar alguns programas para configurar corretamente o sistema de som, entre eles estava o Servidor de Som PulseAudio, percebi que a navegação na internet ficou um pouco lenta. Tenho uma bridge e um desktop ligado na mesma rede que o notebook. Vi que as luzes da bridge piscavam absurdamente, abri o monitor de interface e vi que saía aproximadamente 200KB/s, e essa transmissão não parava nunca e a rede ficava lenta.

Achei então que algum programa estava transmitindo dados locais para outro sistema, executei um sniffer de rede e observei um tráfego absurdo entre meu ip e o ip 224.0.0.56, minha suspeita estava quase confirmada, mas antes de qualquer atitude continuei meus teste, desconectei minha bridge da internet e para minha “quase surpresa” vi que a transmissão continuava. Tá, chega de blá blá blá e vamos a resolução do problema...


  • No mandriva, execute o “Preferências do servidor de som”;
  • Clique na aba “Multicast/RTP”;
  • Desabilite as duas opções que estão habilitadas

.......................“Habilitar o receptor Multicast/RTP”

.......................“Habilitar o transmissor Multicast/RTP


PRONTO, PROBLEMA RESOLVIDO!!!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Erro ao instalar VirtualBox 2.1.2 no Mandriva 2009

Não vou me apegar nessa postagem em detalhes sobre o que é ou sobre instalação do VirtualBox, afinal tem vários tutoriais sobre isso na net, farei isso em outra oportunidade...
Nesse post vou falar de um problema que encontrei após instalar o VirtualBox 2.1.2.
Instalei o programa a partir de um arquivo .run que baixei no site www.virtualbox.org e pra minha surpresa, ao executá-lo aparecia a mensagem:Passei a pesquisar na net sobre esse erro, mas não achei nada que elucidasse esse mistério...
Ao tentar resolver eu mesmo o problema, me apeguei então ao arquivo citado na mensagem e na segunda linha da mensagem que citava uma incompatibilidade entre o conteúdo do arquivo e o VirtualBox instalado... depois de várias tentativas resolvi executar o programa com o usuário root, e...
O programa foi executado perfeitamente, mas não era isso que eu queria, pois quero utilizar de forma simples e direta por qualquer usuário do sistema, então vamos a "complicadíssima" solução:

Quando foi executado pelo usuário root, o arquivo VirtualBox.xml foi criado na pasta /root, então:
1- Abra o terminal;
2- Executa o comando VirtualBox (assim mesmo, com o V e o B maiúsculos);
3- Feche o VirtualBox;
4- Copie o arquivo para a pasta .VirtualBox na home do seu usuários "cp /root/.VirtualBox/VirtualBox.xml /home/seuusuario/.VirtualBox".

Pronto, agora é só executar o programa com seu usuário e ... Boa Sorte.


* Na verdade acho que esse problema pode ter sido gerado por tentativas frustradas de instalar o VirtualBox anteriormente, pois emalgumas tentativas tive problemas em relação a compilação, faltavam headers e sources, como achei uma compilação que não gerou esses problemas, fiquei com esse que era menor e foi mais fácil de resolver. Não tenho certeza ainda, mas testarei futuramente...

sábado, 3 de janeiro de 2009

2 Linux em dual boot com Lilo

As vezes a gente acha que certas coisas são automáticas e na hora de por em uso ... quebra a cara e acaba tendo um trabalhão.
Tenho o Slackware e Windows XP instalado no meu computador, comprei um novo hd enorme (80 GB rsrsr!) e acabou sobrando espaço, resolvi então instalar outro Linux pra testar, pois estou tentando encontrar uma distro que seja realmente eficiente para o usuário final.
Instalei então o Mandriva 2008, achei uma ótima distro, mas tive um problema em relação ao lilo, não conseguia bootar as duas distros de forma alguma, quando configurava uma a outra não funcionava. Iniciei algumas pesquisas e fui tirando conclusões de várias soluções apresentadas, algumas meio estranhas, mas conclui que no momento de configurar o lilo ele deveria encontrar os arquivos do kernel do outro Linux ("não entendi muito bem o porquê, mas..."). Pensei que essa necessidade poderia ser só na hora de instalar, pois imaginei que ele copiaria alguma coisa de lá para o setor de boot, e ... Eu estava certo!! Então criei minha própria solução, que divido aqui com vocês:

Mãos a obra:

Ambiente:
Computador semprom 3000, hd 80GB.
Slackware 12, Mandriva 2008 e Windows XP já instalados e funcionando corretamente.
LInux LOader: instalado a partir do slackware mas não consegue administrar corretamente os 2 linux.
Partições principais:
hda1= swap
hda3=Windows XP (NTFS)
hda5=Mandriva (Ext3)
hda8=Slackware (ReiserFs)


Problema apresentado:
Os 2 sistemas até que inicializam, mas o mandriva não consegue localizar os módulos, o que faz que os únicos periféricos que funcionem sejam o monitor e o teclado, nem mesmo o mouse funciona, se uso o comando "lsmod" não mostra nenhum módulo carregado.

Solução:
Inicialize pelo Slackware;
Monte a partição hda5 em /mnt/hda5 (mount -t auto /dev/hda5 hda5);
Edite o lilo.conf e deixe-o com a seguinte configuração:

boot = /dev/hda
prompt
timeout = 300
vga = 773
# Linux bootable partition config begins
image = /boot/vmlinuz
root = /dev/hda8
label = Slackware12
initrd = /boot/initrd.gz
read-only # Partitions should be mounted read-only for checking
# Linux bootable partition config ends
# Linux bootable partition config begins
image = /mnt/hda5/boot/vmlinuz
root = /dev/hda5
label = Mandriva
initrd = /mnt/hda5/boot/initrd.img
read-only # Partitions should be mounted read-only for checking
# Linux bootable partition config ends
# Windows bootable partition config begins
other = /dev/hda3
label = WindowsXP
table = /dev/hda
# Windows bootable partition config ends

*Observe que a imagem do mandriva está com o caminho direcionado para o ponto de montagem e não ao dispositivo onde ele está. (Esse é o segredo). Claro que a parte mais importante é que está em negrito, as demais depende de seu sistema.

Agora basta carregar o lilo.

Prontinho, agora é só reiniciar o computador e escolher qual sistema que utilizar.

Ps. Parece-me que esse problema acontece, normalmente, quando se tem uma partição ReiserFS, já que o Mandriva usa Ext3.